XIII SEMINÁRIO DE PESQUISA EM LITERATURA – SEPEL

PROGRAMAÇÃO GERAL

29/10/2019 – 14h – 17h

Sessão de Debates I – SALA 5M02

Debatedor: Prof. Dr. Alexandre Agnolon (UFOP)

Mediador: Prof. Dr. Gilson Santos

Eric Teixeira Silva – Desejo, Ternura e Violência em O amor dos homens avulsos, de Victor Heringer

Laís Cristina Soares – Literatura Indígena: memórias e identidades na poética de Graça Graúna

Maria Clara Costa Pereira – A saudade, periódico de sentimentos identitários – Estudo literário sobre a formação da sensibilidade portuguesa no Brasil por meio da imprensa em meados do século XIX

Lucélia de Lima – Corpo político: representação do homoerotismo em Amora, de Natália Borges Polesso

Luiz Fernando Etelvino Benevenutto – Efeitos da rasura: Memória, História e Identidade na ficção contemporânea brasileira

Guilherme Augusto da Silva Gomes – O último grito: marcas da violência contra personagens LGBT nas ficções de Luís Capucho e Marcelino Freire

Sessão de Debates II – SALA 1G223

Debatedora: Profa. Dra. Maria José Cardoso Lemos (UNIRIO)

Mediador: Prof. Dr. Sérgio Bento

Amanda Queiroz Matar – A plasticidade humana e as ficções barrocas: um estudo de Las repeticiones de Silvina Ocampo

Aline Silva Alfredo Sant'Ana – Processos constitutivos do personagem Paulo Honório em São Bernardo

Angélica Pereira Martins – Prosa e poesia de Cyro dos Anjos: autobiografia, literatura e memória

Margarete Santos – Diário e escrita de si: aspectos autobiográficos e memorialísticos nos Cadernos de José Saramago

Regina do Nascimento da Silva – No correr do tempo, o correr da pena: memória e identidade em Garranchos: textos inéditos De Graciliano Ramos

Sessão de Debates III – SALA 1U213

Debatedora: Profa. Dra. Maria Elisa Rodrigues Moreira (UFMT)

                                Mediadora: Profa. Dra. Kenia Maria Pereira      

Nicolas José da Silva Gomes – A cultura do anti-herói no romance brasileiro: relações entre o romantismo brasileiro e a contemporaneidade

Anna Carolyna Barbosa – Notas sobre distopia: uma análise sobre o feminino e o tempo nas distopias clássicas e contemporâneas

Edson Maria da Silva – Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, e Teoria da Relatividade Geral e Especial, de Albert Einstein: noções espaço-temporais

Cristiana Silva Mendes Cangussú – Os espaços de confinamento nas obras de Samuel Beckett e Maura Lopes Cançado: geometrias da loucura

Sessão de Debates IV – SALA 1U209 – SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA

Debatedora: Profa. Dra. Carla Alexandra Ferreira (UFSCAR)

Mediadora: Profa. Dra. Fernanda Aquino Sylvestre

Mara de Deus Patrício – As Miudezas na poética de Drummond

Fernanda Pires de Paula – Para viver e para morrer: pelas veredas da literatura juvenil contemporânea

Ana Rosa Gonçalves de Paula Guimarães – Heinrich Heine: o sentimento de melancolia em movimento no Romantismo Alemão

Letícia Santana Stacciarini – O espaço narrativo em obras infantis brasileiras de autoria indígena

Sinvaldo Assunção da Silva Júnior – A lua vem da Ásia, de Campos de Carvalho, e A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade: vozes perplexas diante de um mundo caótico

Érika Alves de Moraes Telini -  O viés feminino e a intertextualidade: fios da tessitura narrativa de Marina Colasanti

18h45-19h30 – AUDITÓRIO 5O-A

Mesa-redonda I: Imagem, Corpo e Ficção

“Os ‘picto-epigramas’ de Rufino: erotismo, emulação e arte” – Prof. Dr. Alexandre Agnolon (UFOP); “Dobrar o cânone pelo corpo, feminino?” – Profa. Dra. Maria José Cardoso Lemos (UNIRIO); “Penny Dreadful: transficcionalidade e refiguração em um universo complexo” – Profa. Dra. Maria Elisa Rodrigues Moreira (UFMT); “A história das ideias de John Updike: um percurso a partir de sua não-ficção” – Profa. Dra. Carla Alexandra Ferreira (UFSCAR)

Mediador: Prof. Dr. Ivan Marcos Ribeiro

Os “picto-epigramas” de Rufino: erotismo, emulação e arte

Prof. Dr. Alexandre Agnolon (UFOP)

O trabalho trata do obscuro poeta grego Rufino, particularmente de seus picto-epigramas eróticos em que, descrevendo epigramaticamente corpos femininos, o poeta emula estratégias de composições próprias das artes figurativas e, com fazê-lo, atualiza o tema horaciano do Ut pictura poesis, de longuíssima fortuna no Ocidente. O breve estudo busca, pois, demonstrar, após discussão geral acerca de sua datação (in)certa e temática de seus poemas supérstites, que Rufino, explicitando conhecimento técnico acerca da pintura e da estatuária, converte seus poemas em pequenas poéticas, já que a emulação constituía também a base da composição poética e discursiva da Antiguidade.

Dobrar o cânone pelo corpo, feminino?

Profa. Dra. Maria José Cardoso Lemos (UNIRIO)

A poeta Ana Cristina César abre seu ensaio “Literatura e mulher, essa palavra de luxo” de 1979 com a seguinte indagação: “Haverá uma poesia feminina distinta, em sua natureza, da poesia masculina”? Afinal, o que seria uma literatura feminina? Para a poeta, seria preciso construir "um olhar indagador no espelho do texto masculino", capaz de dobrar o cânone literário vigente, estabelecendo novos diálogos e interrogações. Assim, iremos retraçar algumas estratégicas que têm sido usadas nesse sentido –  tanto no Brasil quanto em Portugal – e que visam a criar novas linhas de diálogo entre escritas onde o corpo da mulher seja não apenas tematizado, mas principalmente inscrito. É importante, nesse sentido, pesquisar também as diversas maneiras como a poesia contemporânea de autoria feminina vem remodelando o gênero lírico.

Penny Dreadful: transficcionalidade e refiguração em um universo complexo

Profa. Dra. Maria Elisa Rodrigues Moreira (UFMT) PNPD/CAPES

Esta fala discutirá a série televisiva Penny Dreadful, produzida pelo canal fechado Showtime e exibida entre 2014 e 2016. Em suas três temporadas, apresentou uma atmosfera de terror e suspense, permeada pelo sobrenatural, recuperando temática bastante comum às séries de TV. No entanto, situando-se na chamada Renascença da TV, momento caracterizado pela ruptura com padrões convencionais e pela complexificação estética e narrativa, Penny Dreadful se destaca entre suas congêneres por dois aspectos principais: de um lado, o vínculo instituído, pelo título e pela temática, com as narrativas literárias seriadas populares inglesas, conhecidas como penny dreadfuls; de outro, o caráter transficcional e transmídia que a configura como uma espécie de crossover de um conjunto de romances clássicos da literatura inglesa, explicitamente retomados ao longo da série por meio da refiguração de algumas de suas personagens.

30/10/2019 – 14h – 17h

Sessão de Debates V – SALA 1G224

Debatedor: Prof. Dr. Miguel Jost (PUC-RJ)

Mediadora: Profa. Dra. Betina Ribeiro Rodrigues da Cunha

Alexandra de Oliveira Guedes – A delicadeza na poesia Oridiana: um recurso de enunciação

Bianca Moraes Naves – A influência na poesia oral e escrita dos Racionais MC’s na Literatura Brasileira Contemporânea

Nilfan Fernandes da Silva Júnior – A tradução para o português dos socioletos e idioletos literários da série A Fundação, de Isaac Asimov

Raphaela Pacelli Procópio – Um estudo da narrativa ficcional de Heleno Godoy: As lesmas

Sara Gonçalves Rabelo – As vozes que intercruzam: uma análise das relações intertextuais em Véspera de Adriana Lunardi

Sessão de Debates VI – SALA 5M-04 – ALTERADA PARA ÀS 19H -21H DEVIDO A ATRASO DE VOO

Debatedora: Profa. Dra. Regina Silva Michelli Perim (UERJ)

Mediadora: Profa. Dra. Marisa Martins Gama-Khalil
 

Franciele dos Santos Nobre – A ruptura do conceito do fantástico de Todorov no conto “Teleco, o coelhinho”, de Murilo Rubião

Marcus Vinícius Lessa de Lima – Escrever com Vergílio Ferreira pelos trajetos do insólito

Helen Cristine Alves Rocha – Literatura surda: intertextualidade e conceito

Lea Evangelista Persiscano – A rede saber-poder, esquecer e lembrar nos espaços utópicos/distópicos de O doador de memórias

Sandra Helena Borges – Contos de fadas: o que eles se tornaram neste milênio?

George Lima dos Santos – Poética da solidão para além de cem anos em Gabriel García Márquez

Sessão de Debates VII – SALA 1G231 – SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA

Debatedora: Profa. Dra. Fernanda Rodrigues Miranda (USP)

Mediadora: Profa. Dra. Cintia Camargo Vianna

Andressa Santos Vieira – Contornos negros: representações, limites e fluxos das personagens femininas negras nas prosas da obra Mulher Mat(r)iz de Miriam Alves

David Augusto Viveros Ramirez – Metáforas da 'fome' em Las estrellas son negras, de Arnoldo Palácios

Maiza Maria Pereira – O espaço sagrado e a representação feminina na obra Mulheres de cinzas, de Mia Couto

Gabriela Maria de Morais Borges – A imagem poética em Siciliana, de Murilo Mendes

Gláucia Mendes da Silva – Cordel como expressão poética do centro-oeste — cultura do cerrado em versos nordestinos ou versos nordestinos na cultura do cerrado?

Joeli Teixeira Antunes – Poder e ironia no sertão rosiano: onde tudo é não é

18h45-20h – AUDITÓRIO 5O-A

Mesa Redonda II: Literatura e Cultura: agenciamentos

Mediadora: Profa. Dra. Joana Muylaert de Araujo

Estética e território: um panorama sobre a construção e implementação de políticas públicas de cultura no Brasil

Prof. Dr. Miguel Jost (PUC-RJ)

O objetivo da apresentação é debater criticamente como funcionaram as relações entre o estado, a crítica cultural e a produção artística desde a formatação das primeiras políticas públicas de cultura, ainda dentro do governo de Getúlio Vargas com Gustavo Capanema, Mário de Andrade e Carlos Drummond de Andrade, até o contexto contemporâneo da execução destas. Entendendo que o Brasil, a partir de 2003, se tornou uma referência global nesse campo das políticas públicas e que, no âmbito interno, houve uma completa reorientação da metodologia e dos objetivos do estado em sua forma de estruturar o circuito da produção cultural, pretende-se discutir e analisar quais as causas e consequências dessa mudança paradigmática sobre o pensamento estético e as práticas artísticas no país.

A metamorfose no contexto do maravilhoso (CANCELADA DEVIDO A ATRASO DE VOO)

Profa. Dra. Regina Silva Michelli Perim (UERJ)

Os contos de fadas definem-se principalmente, como gênero textual, por certa ambiência criada pelo maravilhoso, entendido como a ocorrência do sobrenatural sem provocar quaisquer estranhamentos no âmbito da narrativa e, consequentemente, do leitor implícito. O maravilhoso, neste trabalho, tem por fundamentação teórica os estudos propostos por Tzvetan Todorov, Davi Roas e Nelly Novaes Coelho. Dentre os procedimentos típicos do maravilhoso nos contos de fadas – objetos e seres dotados de poderes sobrenaturais, deslocamentos miraculosos, emergência de eventos que ferem à lógica do mundo empírico etc -, avulta a metamorfose, considerada, por Marina Warner, como o principal fator a definir o conto de fadas. Assim, pretende-se estudar a frequência, as circunstâncias e a funcionalidade da metamorfose nos contos recolhidos por Câmara Cascudo, em Contos tradicionais do Brasil, considerando ainda a possibilidade de se refletir sobre a importância do processo na narrativa, perspectivando as transformações como expressão da própria vivência humana.

Glauco Mattoso: tradição e curtição

Prof. Dr. Leonardo Davino de Oliveira (UERJ)

A partir do texto “Os abutres” de Silviano Santiago (1972), o objetivo é compreender a curtição – “sensibilidade de uma geração, sensação, estado de espírito, conceito operacional, arma hermenêutica, termômetro, barômetro, divisor de águas”, segundo Santiago – como (anti)conceito para pensar a poética de Glauco Mattoso, poeta em cuja obra o engenho do soneto está coligado com a transgressão. Glauco Mattoso assume as estruturas discursivas e axiológicas da tradição efetuando uma problemática poética do sujeito contemporâneo: lírico e experimental, mas, sobretudo, usuário das regras, da herança constantemente reescrita.

31/10/2019 – 14h – 17h – SALA 5M02

Sessão de Debates VIII

Debatedor: Prof. Dr. Leonardo Davino de Oliveira (UERJ)

Mediador: Prof. Dr. Leonardo Francisco Soares

Mariana Anselmo – Entre Anas: textualidade feminina em Ana Cristina César e Ana Carolina Soares

Danúbia Ferreira Alves – O silenciamento das vozes femininas na literatura latino-americana do século XX: o caso de Silvina Ocampo e Maria Luísa Bombal

Ênio Bernardes de Andrade – Fala Canção: Caetano, Chico e Roberto

Fernando Borges Barcellos – Otelo e Circuito Iago: Metáforas no processo de recriação da tragédia em dança

Isley Borges da Silva Junior – Espaços sagrados da religiosidade afro-brasileira na performance rapsódica da intérprete Maria Bethânia

Marina Valesquino Affonso dos Santos – Pensar a poesia permutante: Arnaldo Antunes e Julio Cortázar

Sessão de Debates IX – SALA 5M04

Debatedor: Prof. Dr. André Perez da Silva (IFG)

Mediadora: Profa. Dra. Enivalda Nunes Freitas e Sousa
 

Cássia Cristina Gonçalves Simplício – Crítica e recepção da obra de Dora Ferreira da Silva

Luana Pereira do Vale – A ética pacifista e o humanismo secular em Ernest Hemingway e Manuel Rivas

Shirle Goulart – Textos e tapeçarias: de Dora a Cluny

Alessandra Maria Mamere Caixeta Martins – Diálogos do espanto, da montanha e do rio: João Guimarães Rosa e Vicente Ferreira da Silva

Hélen Cristina Pereira Rocha – Magma: a gênese do feminino em João Guimarães Rosa

Lucimar Américo Dantas – Os elementos fogo e ar na poesia de Manoel de Barros: o absurdo poético das imagens

Sessão de Debates X – SALA 1G224

Debatedora: Profa. Dra. Elizabeth Gonzaga de Lima (UNEB)

Mediadora: Profa. Dra. Maria Ivonete Santos Silva

Iane Christina Alves Rodrigues da Silva – Profanações de Lilith em Caim, de José Saramago

Reginaldo Vieira Naves – Os Cantares de Salomão na poesia brasileira

Geovane Souza Melo Junior – Sylvio Back em busca de Stefan Zweig: retratos entre o cinema documental e ficcional

Maria Alice Ribeiro Gabriel – Memória e cultura judaica na obra de Pedro Nava

Mariani Carolina de Souza Melo – A crônica de testemunho em Rubem Braga: episódios da Segunda Guerra Mundial

Lunara Abadia Gonçalves Calixto – Esther e Polaquinha: transgressão e prostituição nas narrativas de Moacyr Scliar e de Dalton Trevisan

Sessão de Debates XI – SALA 1U213

Debatedor: Prof. Dr. Nelson Luis Ramos (UNESP)

Mediador: Prof. Dr. Fabio Figueiredo Camargo

Clarissa Patrício Carvalho – Novo Jornalismo, literatura e cinema: uma análise das três vertentes na obra A sangue frio, de Truman Capote

Giovana Faversani – Os doces beijos de Juvêncio: o Epigrama Pederástico e sua reverberação em Catulo

Priscilla Mendes Fernandes – Poe e Burton - um estudo interartes

Ana Lívia Verona Bernardes Gomes – Da tradição oral à narrativa digital: os gêneros literários e Romances gráficos interativos como nova forma de suporte literário

Arlene Rosa Eustáquio – Ironias e sarcasmos nos Bufões de William Shakespeare e Antônio José da Silva

Fernando Franqueiro Gomes – O Diretor de cinema como tradutor intersemiótico: Stanley Kubrick e a adaptação literária do romance O Iluminado, de Stephen King, para o cinema

18h45-20h – AUDITÓRIO 5O-A

Mesa Redonda III: Mobilidade das fronteiras do Literário: experimentações

“Glauco Mattoso: tradição e curtição” – Prof. Dr. Leonardo Davino de Oliveira (UERJ); “O mito do amor em Dante Alighieri” – Prof. Dr. André Perez da Silva (IFG); “Fronteiras do literário e cena tecnológica contemporânea” – Profa. Dra. Elizabeth Gonzaga de Lima (UNEB); “As Teorias da fragilidade, de François Paré, e as condições da opressão do sujeito minoritário” – Prof. Dr. Nelson Luis Ramos (UNESP)

Mediador: Prof. Dr. Carlos Augusto de Melo

As Teorias da fragilidade, de François Paré, e as condições da opressão do sujeito minoritário

Prof. Dr. Nelson Luis Ramos (UNESP)

No ensaio Théories de la fragilité (1994), François Paré, crítico e estudioso canadense – para quem a literatura é sempre um trabalho sobre o frágil –, aprofunda o tema da exiguidade relacionado às literaturas minoritárias, por ele tratado em estudos anteriores, e denuncia as condições da opressão, que levam ao isolamento e à invisibilidade do sujeito minoritário.

O mito do amor em Dante Alighieri

Prof. Dr. André Perez da Silva (IFG)

Esta fala objetiva analisar de que forma Dante Alighieri dá uma nova dimensão ao mito do amor por meio do dolce stil nuovo e ressignifica a lírica trovadoresca em suas obras, que convertem a figura de Beatriz, uma dama florentina, em um símbolo de um amor espiritualizado.

Fronteiras do literário e cena tecnológica contemporânea

Profa. Dra. Elizabeth Gonzaga de Lima (UNEB)

O advento das mídias digitais promoveu transformações em diversas esferas da sociedade. A cena tecnológica contemporânea possibilita novas experimentações estéticas ao incorporar à escrita, imagem, som e movimento, estabelecendo uma ambiência hipermidiática e transmidiática. Tais hibridizações tensionam o estatuto tradicional da escrita literária ao ser deslocada para o espaço virtual, jogando para uma seara de dúvidas o que seja literatura e não literatura. O trabalho pretende discutir de que maneira o horizonte tecnológico vem ampliando as fronteiras do campo literário no que tange à criação do escritor e a recepção do leitor.