Apresentação
O triângulo mineiro receberá o Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC), entre os dias 30 de julho e 3 de agosto, no campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Completando 30 anos de encontros anuais, a ABRALIC traz, nesta ocasião, discussões sobre a circulação da literatura, com debates entre acadêmicos, escritores, professores e pesquisadores da área.
O presidente da Associação Internacional de Literatura Comparada, Zhang Longxi, da Universidade de Hong Kong, é um dos destaques da programação. Dentre os destaques da programação, está a diversidade das mesas. Para debater literatura indígena, Graça Graúna e Ailton Krenak, nomes já conhecidos da área no país, se reúnem com Graciela Huinao, escritora mapuche chilena, primeira mulher indígena a compor a Academia Chilena de la Lengua.
Pensando a literatura transatlântica, uma comitiva de professores da Universidade do Gabão chega ao congresso: Paul Mvengou, Nguema Ongbwa e Jacques Ossieyi discutirão sobre a afro-latinidades na literatura. Também é presença confirmada a professora Cecile Dolisane, da Universidade da República dos Camarões, que, além de participar das discussões, ministrará um minicurso sobre o panorama da literatura feminina negro-africana.
O encerramento do congresso ficará a cargo do professor Carlos Reis, da Universidade de Coimbra, um dos mais destacados pesquisadores da obra de Eça de Queirós. Para esta edição, são esperados dois mil estudantes e professores da área de todo o país. Além das mesas e conferências, a ABRALIC oferece minicursos, atividades culturais, lançamentos de livros e feira de editoras. Todas as atividades acontecem no campus da UFU e são abertas ao público.