Expedição Antártica 2016 / 2017

Relatos e vivências de uma pesquisa paleontológica no continente branco
 13/04/2017 - 14:00 até 15:00

Apresentação

Nesta quinta-feira o Prof. Dr. Douglas Riff (INBIO/UFU) irá falar sobre sua expedição a Antártica para o público do INFIS na palestra: Expedição Antártica 2016-2017 - Relatos e vivências de uma pesquisa paleontológica no continente branco.

A Antártica é hoje um continente branco e terra dos gelos eternos, mas já foi coberta por florestas e lar de muitos animais terrestres, voadores e aquáticos, hoje extintos. Os melhores vestígios desta Antártica Verde são os fósseis, e eles podem ser resgatados em locais especiais do continente que, no verão, não estão coberto de gelo e expõem as rochas fossilíferas. Um destes locais é a Ilha James Ross, na Península Antártica, onde ossos de dinossauros, répteis marinhos e outros organismos totalmente extintos são encontrados junto com fósseis de seres que ainda vivem em outras regiões do mundo, mas se extinguiram da Antártica, como pinheiros, samambaias e tubarões, e que ali viviam há 70 milhões de anos num período muito especial da história da Terra denominado Cretáceo.

Os fósseis encontrados em James Ross e em outras regiões fossilíferas da Antártica dão assim uma contribuição importante para entendermos a história geológica e biológica da Terra, em especial dos continentes austrais que um dia formaram o super-continente Gondwana, e as bruscas mudanças paisagísticas pelas quais a Antártica passou desde que se cobriu de gelo.

Descobrir quem vivia lá antes disso tudo acontecer, como vivia e com quais biotas do mundo se relacionam é o objetivo do projeto PALEOANTAR, integrado por pesquisadores de diversas instituições nacionais (Museu Nacional - UFRJ, UFU, UFPE, UNIRIO, UFES e UnC) que coletam e estudam fósseis antárticos por meio do Programa Antártico Brasileiro.

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