Apresentação
No dia 29 de maio, comemora-se o "Dia do(a) Geógrafo(a)". E, quanto mais aprendemos e fazemos Geografia, cada vez mais podemos avançar na direção do grande papel do(a) profissional desta ciência: atuar a partir de sua área de conhecimento, contribuindo na promoção e no fomento do processo educacional, tanto na perspectiva da educação cidadã quanto da educação popular, seja em qual for a atividade, no ensino, na pesquisa ou no planejamento.
Para celebrar esta data, será realizada uma Roda de Conversa com o objetivo de comemorar e afirmar a função social, importância e contribuição do(a) profissional geógrafo(a), em diferentes campos de atuação da Geografia. Participarão do evento: Claudia Maria de Freitas, geógrafa da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Uberlândia; Fernanda Santos Pena, professora de Geografia na Rede Municipal de Uberlândia; e Luiz Gonzaga Falcão Vasconcellos, professor do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (IG/UFU).
Objetivos
Promover encontro de profissionais da Geografia e outros/as interessados/as, no Dia do/a Geógrafo/a para diálogos e discussões acerca da atuação profissional, tendo como ponto de partida concomitantemente a assertiva e interrogação, quanto ao “Papel Social da Geografia (?)”.
Comemorar e afirmar a função social, importância e contribuição do/a profissional geógrafo/a, em diferentes campos de atuação da Geografia.
Sobre o evento
A escolha do dia 29 de maio para a celebração do Dia do/a Geógrafo/a é uma homenagem à criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a qual aconteceu em 29/05/1936.
Por outro lado, em 26/05/1979, foi promulgada a Lei Federal nº. 6664, que regulamentou a profissão. Com esta lei, somente quem cursasse bacharelado em Geografia poderia ter o título geógrafo, o que gerou muita polêmica e controvérsia, sendo posteriormente modificado. Isso porque tanto o bacharel quanto o licenciado têm formação no campo da Geografia e, portanto, devem ser reconhecidos/as com o mesmo título.
O campo mais amplo de trabalho para o/a profissional da Geografia é o magistério, notadamente nos ensinos Fundamental e Médio. Por outro lado, o/a profissional pode também atuar no Ensino Superior, no planejamento em instituições públicas e privadas, bem como em instituições de pesquisa.
Como a Geografia é uma área do conhecimento imbricada entre sociedade-natureza-sociedade, especialmente no campo da Educação Básica, a atuação profissional precisa considerar, de forma clara, o conhecimento das condições de vida dos grupos sociais em termos “socioambientais”, ao se estudar um local, estado, região ou país. Isso no sentido de se superar a ideia e entendimento equivocado, de “separação a priori entre natureza e sociedade e vice-versa”.
Quanto mais aprendemos e fazemos Geografia, cada vez mais podemos avançar na direção do grande papel da/o profissional da Geografia, o qual constitui-se em atuar a partir de sua área de conhecimento, contribuindo na promoção e no fomento do processo da educacional, tanto na perspectiva da educação cidadã quanto da educação popular, seja em qual for a atividade, no ensino, na pesquisa ou no planejamento.
Assim, geógrafas/os ajudam as pessoas a descortinarem e desvelarem o mundo mais próximo ou distante, nas complexas realidades que o envolvem, em termos da sociedade-natureza, o que coloca em evidência conflituosas relações de interesse entre os segmentos sociais. Portanto, o trabalho com a Geografia, para efetivar-se como formador de sujeitos sociais conscientes e ativos, precisa desenvolver-se na perspectiva de capacitação no entendimento das máscaras e tramas que envolvem as relações sociais entre homens e mulheres e entre eles/as e a natureza, na constituição do que Milton Santos denomina de “territórios luminosos e territórios opacos”, seja em que escala for.