O workshop “Justiça restaurativa: princípios e práticas” visa a responder a pergunta se a punição realmente é a melhor maneira de se fazer justiça. A responsável e facilitadora da iniciativa é Cristiane Paulin Simon, pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia (PGPSI/IP/UFU). O evento acontece no próximo dia 15 de abril, quinta-feira, das 18h às 20h, na plataforma Google Meet.

A justiça restaurativa é uma técnica de solução de conflitos desenvolvida, na década de 1970, pelo psicólogo Albert Eglash. O objetivo é promover a pacificação das relações sociais de forma mais efetiva do que uma decisão judicial, a partir da escuta das vítimas e agressores. A técnica, que pode ser aplicada em qualquer fase do processo criminal, é uma contraposição à concepção tradicional da justiça criminal comum, conhecida como justiça punitiva-retributiva.

O mediador, que opera a justiça restaurativa, não estabelece redução da pena; apenas faz o acordo de reparação dos danos e o processo de restauração das relações sociais, fazendo com que a vítima supere o trauma que sofreu. As pessoas interessadas na discussão do assunto podem fazer a inscrição no evento até o dia 14/04, clicando AQUI. É possível, também, entrar em contato com a organizadora do evento, pelo e-mail: crispaulin@yahoo.com.