Presentación
A edição de aniversário da Semana da Física (10ª SeFis) ocorrerá na última semana de setembro de 2017, de 27 a 29/09. O objetivo é ampliar os horizontes científicos e oferecer uma programação diferenciada, trazendo profissionais que possam contribuir com uma física que não conhecemos aqui no nosso dia-a-dia.
Programación
Quarta-feira 27/09 – Manhã
08h – 10h40 – Minicurso de Econofísica
Prof. Reginaldo Napolitano – Universidade de São Paulo (São Carlos)
Autor do blog Nerdyard sobre Física para graduação e pós-graduação, é professor do Instituto de Física de São Carlos.
Resumo: Apresentarei uma pequena introdução à disciplina “Introdução à Econofísica”, explicando suas origens, mesmo antes de ser cunhado o termo “econofísica”. Então, farei uma breve descrição geral sobre dois tópicos: “O demônio de Shannon” e “A regra 80/20 e princípio de Pareto”. Com isso, apresentarei uma simulação numérica muito elementar para cada um desses dois tópicos, usando o programa Mathematica.
Mais informações: http://nerdyard.com/category/econofisica-4/
08h – 10h40 – Minicurso de Ressonância Magnética Nuclear (RMN)
Daniel Consalter – Universidade de São Paulo (São Carlos)
A ressonância magnética nuclear (RMN) pode ser divida em 3 grandes áreas: espectroscopia de alto campo, imagens e baixo campo (ou RMN no domínio do tempo – TD-NMR). Esta última, vem ganhando relevância devido ao número crescente de publicações e aplicações e principalmente devido a praticidade de seu uso e por ser uma técnica extremamente rápida, precisa e na maioria dos casos, não exige preparação de amostras.
Neste mini-curso abordaremos a teoria básica de TD-NMR, suas aplicações nas áreas acadêmicas e industriais, as principais ferramentas de análises de dados e ainda como desenvolver novos métodos e aplicações
Daniel é diretor de tecnologia da Fine Instrument Technology (FIT), uma empresa brasileira de pesquisa, desenvolvimento e inovação que desenvolve equipamentos e soluções utilizando Ressonância Magnética Nuclear (RMN). Neste minicurso ele irá abordar os fundamentos de RMN e os potenciais de aplicação dessa tecnologia na agricultura, indústria de alimentos, imagens médicas e na instrumentação científica.
Mais informações: reportagem e site da empresa.
11h – Palestra: O lado escuro do universo: fundamental e misterioso
Prof. João Torres de Mello Neto – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Nesta palestra apresentamos os últimos resultados observacionais da astrofísica e cosmologia que indicam que apenas cerca de 5% do universo são feitos da matéria usual que compõe as estrelas, os seres humanos, etc., conhecido como matéria bariônica (prótons, neutrons,…). Vamos descrever o que sabemos dos outros 95%, a matéria escura e a energia escura, com ênfase nos experimentos de detecção direta de matéria escura.
Sobre o palestrante: O professor João Torres é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e membro do conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC. Também participa do experimento DAMIC (Snolab) de busca direta por matéria escura. Já trabalhou com Violação de CP (LHCB, CERN) e quarks pesados (E791/E769 e DZERO no FERMILAB) e sua área de atuação no presente é astropartículas e astrofísica, com ênfase em fenomenologia de astropartículas.
Mais informações: http://www.if.ufrj.br/~jtmn/
Quarta-feira 27/09 – Tarde
14h – Palestra: Físico Médico: opções no mercado de trabalho e atuação na radioterapia
Milena Giglioli – Hospital do Câncer de Barretos
O graduando em Física Médica tem uma vasta gama de opções de trabalho após a conclusão do seu curso, mas o caminho nem sempre é fácil, muitas vezes é longo e reserva algumas surpresas por falta de esclarecimentos durante a graduação. No momento da escolha do curso, nem sempre as possibilidades são bem definidas. Ao longo da graduação, as opções parecem reduzidas ao trio radioterapia, radiodiagnostico e medicina nuclear, mas a realidade vai muito além disto. Os objetivos dessa palestra são: mostrar toda a abrangência deste profissional, que se tornou um coringa indispensável para o mercado de trabalho; apresentar a atuação do físico médico na radioterapia e o programa de residência multiprofissional do Hospital de Câncer de Barretos.
Sobre a palestrante: Milena Giglioli é formada em Física Médica na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), mestre em Tecnologia Nuclear pelo IPEN/USP, especialista em física médica da Radioterapia pela ABFM e supervisora de radioproteção pela CNEN. Desde 2015 atua no Hospital do Câncer de Barretos.
15h – Palestra: O jovem físico na era dos dados – novas avenidas de carreira e pesquisa
Rafael Sola da Paula Calsaverini – Experian data lab
Uma nova revolução industrial está acontecendo agora – uma revolução de dados, automação e inteligência artificial. Como as que a precederam, essa revolução é resultado da convergência de rápidas e diversas transformações técnológicas, científicas e econômicas na última década. Em particular, novos desenvolvimentos em Machine Learning, novas tecnologias de armazenamento e processamento de dados em larga escala e o surgimento de novos modelos de negócio colocam o sofware no centro da inovação e geração de valor em diversas indústrias.
Nesta palestra, apresentaremos novas avenidas de carreira na Pesquisa e na Indústria geradas por essas transformações, para as quais o jovem físico parece ser um dos profissionais com formação mais adequada e completa para atuar nessa frente de vanguarda. Além disso, vamos mostrar que habilidades devem ser desenvolvidas e o que a Indústria e a Pesquisa nessa área demandam desses jovens profissionais.
Mais informações: https://www.linkedin.com/in/rafael-calsaverini-4157b732 e o Blog.
Quarta-feira 27/09 – Noite
19h – Palestra: Ensinando física via videoanálise, acelerômetros, e giroscópios
Prof. Vitor Luiz Bastos de Jesus – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
O Ensino da física, tanto nos níveis superior e médio, é separado em teria e prática. De uma maneira geral, a teoria e a experiência parecem “duas físicas” que nunca se encontram. Elas vivem separadas, uma na sala de aula e outra no laboratório. Tendo como objetivo unir essas “duas físicas”, nesta palestra serão apresentados alguns exemplos de experimentos interessantes para ensinar física, como a videoanálise e o uso de acelerômetros e giroscópios embutidos nos atuais smartphones. Como em qualquer análise de dados experimentais, as premissas e modelos propostos são testados de forma imparcial, prevalecendo o bom senso, tendo a liberdade de rever a premissa inicial, seja refutando-a ou então tentando uma reformulação do modelo proposto.
Mais informações: O prof. Vitor Luiz é autor do livro Experimentos e videoanálise, publicado pela Livraria da Física.
19h – Visita guiada – radioterapia
prof. Antonio Ariza Gonçalves Júnior – Hospital do Câncer de Uberlândia
(Mais informações em breve)
Quarta 27/09 – noite – OFICINAS
20h20 – Oficina de câmara de nuvens para detecção de partículas radioativas.
Lucas Wiliam de Souza e Antoine Franklim de Andrade – Universidade Federal de Uberlândia
Desde a antiguidade a natureza da matéria tem despertado a curiosidade humana. De Demócrito a Schrodinger, passando por vários cientistas o conhecimento foi acumulando e hoje entendemos um pouquinho sobre do que somos feitos. Muito desse conhecimento foi produzido até 1950 em decorrência dos avanços tecnológicos que nos permitiram bisbilhotar o mundo subatômico. Um desses avanços foi a câmara de nuvens inventada por C.T. R. Wilson em 1911 e aperfeiçoada por Langsdorf em 1938, esse equipamento permite a visualização das trajetórias de radiações ionizantes que são emitidas em decaimentos radioativos. A câmara foi utilizada na descoberta de várias partículas como o píon, o kaon, o múon, pósitron dentre outras durante o estudo de raios cósmicos. Nessa oficina, abordaremos alguns aspectos históricos do desenvolvimento e do legado da câmara de nuvens, se possível recriaremos alguns experimentos famosos em física das radiações. Se a Força estiver conosco veremos algumas partículas criadas por raios cósmicos. Nosso foco, no entanto, será na construção de uma câmara de nuvens de baixo custo e na visualização de decaimentos radioativos de alguns objetos de fácil acesso. Nas imagens abaixo vemos as emissões radioativas da areia da Praia da Areia Preta em Guarapari (ES).
Público-alvo: professores de ensino fundamental, médio e superior; graduandos em Física médica, Física de materiais e Física Licenciatura.
Número de vagas: 20
Mais informações: livro ABC da física nuclear e Descoberta dos raios cósmicos
20h20 – Oficina: construção de termômetros digitais de baixo custo
Hermes Neri e Hugo Fernandes – Universidade Federal de Uberlândia
Exposição de um ensaio investigativo sobre o funcionamento de um termômetro digital construído com matérias de baixo custo e fácil aquisição. Esse termômetro tem algumas características específicas como robustez, facilidade de construção e a dependência linear da tensão medida no material em função da temperatura captada pelo sensor de temperatura utilizado, com precisão e rapidez.
Público alvo: alunos da licenciatura, professores do ensino fundamental e médio, alunos de pós em ensino de ciências e matemática
Número de vagas: 20
20h20 – Oficina: concepções alternativas do ensino de astronomia
Prof. Sorandra C. Lima – Universidade Federal de Uberlândia e Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Embora a Astronomia seja considerada uma das Ciências mais antigas da humanidade, o ensino na educação básica enfrenta deficiências. O conhecimento astronômico quando tratado, ocorre de forma superficial e incipiente, repleto de erros conceituais (LANGHI e NARDI, 2009), sendo dois fatores os principais contribuintes para esta situação: erros conceituais em livros didáticos, que são perpetuados juntos aos alunos (LANGHI e NARDI, 2007; AMARAL e OLIVEIRA, 2011) e a formação inicial. A presente oficina, pretende abordar e discutir as principais concepções alternativas divulgadas em pesquisas da área relacionadas aos fenômenos: dias e noites; fases da lua; estações do ano; marés; sistema solar; estrelas; tamanhos dos corpos celestes e campo magnético da Terra. Assim, poderemos constatar: Como o uso de recursos digitais (simulações) podem nos auxiliar na construção de conhecimentos científicos corretos relacionados ao Ensino de Astronomia?
Público-alvo: alunos de cursos da licenciatura em Física, alunos do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática, professores do ensino médio e/ou fundamental
Número de vagas: 15
Quinta-feira 28/09 – Manhã
8h – 10h40 – Oficina: Sensoriamento e transdução: conceitos fundamentais aplicados em pesquisa científica
Prof. Maurício Foschini- Universidade Federal de Uberlândia
Sensores e biossensores são amplamente empregados nas áreas científicas, ambientais, industriais e medicinais. Devido à constante miniaturização e queda de custo na produção dos sensores, os tornaram favoráveis para ampla aplicação em dispositivos portáteis, por conseguinte, comuns no cotidiano da maioria da população mundial. Os sensores mais comuns que vemos em nosso cotidiano são: os glicosímetros; os microfones de eletreto; os sensores de gás; os acelerômetros; os magnetômetros; os giroscópios; os barômetros; os sensores de temperatura e etc. Entre os inúmeros sensores citados, podemos refletir rapidamente como diferenciar um glicosímetro de um magnetômetro através de seus princípios de funcionamento, cujo glicosímetro baseia-se em processos de oxido/redução ocorridos em interfaces através de biocatálise, enquanto em um magnetômetro ocorre o efeito Hall em sua matriz ativa, podendo assim diferencia-los como sensor químico ou físico. Portanto, no minicurso serão discutidos os princípios de funcionamento físico e químico dos sensores e biossensores, consequentemente serão discutidos os conceitos de receptores e transdutores dos mesmos, englobando a importância deste tema multidisciplinar na área de Física de Materiais e Física Médica. Assim, o minicurso será dividido em duas etapas: uma teórica que será passado conceitos básicos do tema proposto e outra experimental que será realizada a confecção de um sensor físico baseado em transdução piezelétrica.
Número de vagas: 15
Pré-requisito: laboratório de física 3
Mais informações: http://mauriciofos.wixsite.com/mauriciofoschini
8h – 10h40 – Oficina: Criação de Projetos e os 5 grupos de processos para um projeto de FÍSICA de sucesso
Andrea Messias
De onde surgem os projetos? De problemas a serem resolvidos ou de novas necessidades a serem satisfeitas?
Projetos estratégicos em física resultam em sucessos, pois abrangem todas as áreas envolvidas, desde sua criação até sua finalização. É preciso saber: como criar, por onde iniciar, como executar, como controlar, e como avaliar os resultados obtidos com os projetos. Em física, um único projeto pode ser particionado em sub-projetos criando-se o chamado “portfólio de projetos”. Essa prática é comum na NASA desde seu surgimento, mas no Brasil, em algumas universidades e institutos de física, é algo ainda desafiador ou pioneiro. A oficina oferece o desafio de criar e entender a concepção de um projeto de Física e experienciar a dinâmica do mesmo.
Público-alvo: estudantes, pesquisadores e professores de física.
Número de vagas: 20
Mais informações: A guide to the project management body of knowledge (PMBOK), atualizado todo ano.
Sobre a ministrante: Especialista em Gerenciamento de Projetos (PMI) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), publicitária pela UNIARA-SP, gerente de projetos e de marketing em projetos apoiados pela UFU (ex: Museu Dica 2008-2012 e MFLab), FAPEMIG, CNPQ e PETROBRÁS, professora de criatividade e viabilidade da pós-graduação em Administração e Gerenciamento de Projetos da FGV-ISBE. voltar
11h – Palestra: Planejamento, síntese e correlações estruturais-funcionais de materiais fotônicos vítreos, vitrocerâmicos e híbridos inorgânico-orgânicos.
Prof. Andrea Simone Stucchi de Camargo – Universidade de São Paulo (São Carlos)
A grande utilidade de vidros e vitrocerâmicas tecnológicos se baseia na flexibilidade em combinar suas propriedades químicas e físicas para atender demandas específicas. Desde 1960, e a partir da invenção do laser, vidros dopados com íons terras raras trivalentes (Er3+, Yb3+, Nd3+, Eu3+, Tb3+, etc.) vêm sendo explorados como os principais meios ativos para geração e amplificação laser na região espectral do infravermelho próximo, bem como para dispositivos luminescentes na região do visível. Mais recentemente, interesse tem sido demonstrado pelo desenvolvimento de vitrocerâmicas em que o íon terra rara ocupe a fase cristalina pois, neste caso, é possível associar as vantagens dos vidros – como obtenção em maior escala e com variáveis formas, com as mais altas seções de choque de absorção e de emissão dos TR3+, em sítios cristalinos. Outros materiais fotônicos de crescente importância, são os híbridos baseados em silicatos, alumino- e organo-silicatos mesoporosos carregados com espécies moleculares altamente luminescentes. Neste caso, as matrizes hospedeiras podem ser géis, xerogéis, filmes finos e pós e são obtidas via metodologia sol-gel, enquanto que as espécies emissivas incluem complexos de Eu(III), Cu(I), Ir(III), corantes orgânicos e quantum dots. No LEMAF – Laboratório de Espectroscopia de Materiais Funcionais do IFSC, dedicamo-nos ao estudo de vários materiais fotônicos com base no ambiente químico das espécies ativas, utilizando-se da complementariedade de técnicas espectroscópicas ópticas e de RMN e EPR pulsado. O ambiente químico define características funcionais da espécie hóspede como por exemplo tempos de vida de estado excitado e rendimentos e eficiências quânticas de fluorescência. O objetivo da apresentação é, portanto, dar uma visão geral dos trabalhos desenvolvidos em nosso laboratório, que é parte do CeRTEV – Center of Research, Technology, and Education on Vitreous Materials, um dos Cepids/ FAPESP.
Veja também: Reportagem destaque e Academia Brasileira de Ciências
Quinta-feira 28/09 – Tarde
14h – Palestra: 13 Maneiras de Morrer com um Buraco Negro
Prof. Rodrigo Nemmen – Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) – Universidade de São Paulo
Resumo: Por que os buracos negros são tão fascinantes? Será por causa da complicada física envolvida? Do seu incrível poder destrutivo? Da maneira estranha pela qual eles distorcem as nossas noções de realidade, espaço e tempo? Qualquer que seja a explicação, o fato é que os buracos negros são perigosos. Há várias maneiras de morrer com um buraco negro e nesta apresentação discutirei algumas delas. Algumas são simples, outras são verdadeiramente bizarras.
Sobre o palestrante: Rodrigo Nemmen é professor de astrofísica na Universidade de São Paulo, membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências e foi pesquisador na NASA. Suas pesquisas têm buscado desvendar os segredos dos fenômenos mais violentos do universo – em particular os buracos negros. Mais informações: https://rodrigonemmen.com/
15h – Comunicações Orais Pós-Graduação
16h30 – Pôsteres
Quinta-feira 28/09 – Noite
19h – Palestra: Projeto Tem menina no circuito: incentivando meninas a gostar de ciências exatas
prof. Thereza Cristina de Lacerda Paiva – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Por que o número de mulheres na Física é tão pequeno? Em muitas de nossas universidades este número não chega a 20%. Incomodadas por estes números, um grupo de professoras do Instituto de Física da UFRJ criou o projeto Tem Menina no Circuito, que tem por objetivo incentivar meninas a gostar de ciências exatas. O projeto teve início em 2014 e é desenvolvido no Colégio Estadual Alfredo Neves em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.
Nesta palestra conto sobre as motivações do projeto, sobre nossa experiência, erros e acertos, além de mostrar alguns números sobre meninas e mulheres em Física.
Mais informações: Blog e Facebook do projeto
Quinta-feira 28/09 – Noite – MINICURSO E OFICINAS
20h20 – Minicurso “Metacognição e ensino de ciências: aspectos teóricos e propostas de atividade em sala de aula”
Prof. Marta Maximo Pereira – Centro Federal de Educação Tecnológica-Rio de Janeiro
O objetivo do curso é apresentar o conceito de metacognição e alguns de seus aspectos teóricos que podem subsidiar a elaboração de propostas didáticas. Tais propostas visam a levar os estudantes a refletirem sobre seus processos de aprendizagem, a fim de que dificuldades possam ser superadas
Na primeira parte do curso, serão relatados resultados de pesquisas, nacionais e internacionais, sobre habilidades e conhecimentos metacognitivos no ensino de ciências. Na segunda parte do curso, algumas propostas de atividades metacognitivas serão apresentadas e realizadas junto aos participantes. A participação ativa dos presentes ao curso, tanto pela colocação de perguntas e comentários como pela realização das atividades propostas, será estimulada.
Mais informações: http://www.veradata.com.br/eneci/?q=node/258
20h20 – Oficina de Scidavis – software gráfico livre
Prof. Jader Cabral – Universidade Federal de Uberlândia
O software SciDAVis (Scientific Data Analysis and Visualization) é uma plataforma interativa gratuita, voltada para análise de dados e gráficos de qualidade de publicação. Com uma interface gráficaintuitiva, fácil de usar, e com recursos poderosos, ele é frequentemente utilizado pela comunidade científica, desde análises mais simples, como em experimentos de ensino, até em complexas análises voltadas à pesquisa científica.
Neste minicurso, faremos uma introdução ao uso do SciDavis voltada aos discentes de graduação e pós graduação. Abordaremos ferramentes básicas como: entradas de dados, construção gráfica em 2D e análise de comportamentos polinominais. O minicurso é especialmente interessante para os discentes de laboratórios de ensino, que utilizam a regressão linear na análise de dados experimentais.
Mais informações: https://jadersc.wixsite.com/fisica
20h20 – Oficina: construção de luxímetros digitais de baixo custo
Hugo Fernandes e Hermes Neri – Universidade Federal de Uberlândia
Esta oficina propõe a construção de um instrumento eletrônico com materiais de baixo custo denominado luxímetro digital. Seu objetivo é facilitar a difusão e o acesso a este tipo de instrumento de medidas que podem proporcionar importantes aprendizagens conceituais no que diz respeito à óptica física, possibilitando também a utilização dos conceitos em uma situação real.
Público alvo: alunos da licenciatura, professores do ensino fundamental e médio, alunos de pós em ensino de ciências e matemática
Número de vagas: 20
Mais informações: PEDROSO, L. S.; et al. Construção de um luxímetro de baixo custo. Rev. Bras. Ensino Física, São Paulo, v. 38, n. 2, e2503, 2016.
20h30 – Oficina Tem menina no circuito: circuitos elétricos em papel e com massa de modelar
Prof. Thereza Cristina de Lacerda Paiva – Universidade Federal do Rio de Janeiro
(resumo em breve)
Vagas: 10
Mais informações: Blog e Facebook do projeto
Sexta-feira 29/09 – Manhã
08h – 10h40 – Minicurso de astrofísica, estrelas de nêutrons e pulsares
Prof. Giovanny Bernal – Fundação Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Os fenômenos de altas energias são ubíquos na astrofísica moderna. Diversos tópicos são estudados neste campo, os quais incluem sistemas binários de raios X, micro-quasares, núcleos ativos de galáxias, objetos estelares jovens, pulsares e surtos de raios gama. Todos eles compartilham caraterísticas comuns: um objeto compacto central, um disco de acréscimo, jatos (algumas vezes colimados) e radiação de alta energia. Estes tópicos abordam importantes questões-chave da astrofísica moderna. Neste minicurso, vou fazer uma revisão geral dos tópicos antes mencionados fazendo ênfase no estado da arte dos avanços teóricos e numéricos no campo estelar, e comentando sobre os observatórios astronômicos modernos que estão atualmente ativos.
11h – Prof. Roberto Nardi (tema: formação de professores em ciências)
prof. Roberto Nardi – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
(Resumo em breve)
Esta palestra será feita em colaboração com o VIII Encontro Mineiro de Investigação na Escola.
O professor Roberto Nardi é uma referência em Formação de Professores e Práticas Pedagógicas no Ensino de Ciências no Brasil. Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1A do CNPq e membro da ESERA- European Science Education Research Association, Roberto Nardi é autor de alguns livros como “A História e a Filosofia da Ciência no Ensino de Ciências”, “Analogias, Leituras e Modelos em Ensino de Ciências: a sala de aula em estudo” e “Formação de Professores e Práticas Pedagógicas no Ensino de Ciências: contribuições da pesquisa na área” dentre outros.
Mais informações sobre o grupo do prof. Nardi: http://www2.fc.unesp.br/gpec/
Sexta-feira 29/09 – Tarde
14h – Palestra: “Caminhando pelas áreas de atuação da Física Médica”
Tadeu Takao Almodovar Kubo – Universidade Federal de Minas Gerais
A proposta deste tema é trazer a experiência pessoal do palestrante na área de física médica contando um pouco sobre as possibilidades após a universidade e caminhos a serem trilhados. A importância do desenvolvimento pessoal, planejamento e os primeiros passos para criar sua própria empresa e atuar no mercado privado. Serão apresentados dados sobre o mercado de trabalho atual da Medicina Nuclear no território nacional.
Sobre o palestrante: Formado pela Universidade de São Paulo, aluno de doutorado do CDTN/CNEN em Belo Horizonte. Visite o Blog no Facebook e o Blog no Twitter!
15h – Comunicações Orais Iniciação Científica
16h30 – Inovações tecnológicas em instrumentos para pesquisa em Física, Química, Ciência dos Materiais e Biotecnologia
Igor Fier – Quantum Design
Atuando principalmente nos campos de caracterização de materiais em altos campos magnéticos e altas temperaturas, síntese de amostras, criogenia, biotecnologia e litografia, a Quantum Design International – Latin America oferece uma completa linha de produtos de liderança mundial para a pesquisa de alto impacto científico.
Serão apresentados produtos inovadores que permitem repensar a maneira com que são abordados processos conhecidos como complexos ou muito caros, desde a litrografia sem máscara até a síntese de monocristais de materiais com Safira e Rubi, sem o uso de cadinhos de Platina.
Público-alvo: alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores em Física, Química, Ciência dos Materiais e áreas correlatas.
Sexta-feira 29/09 – Noite
19h – Palestra: O novo síncrotron brasileiro: “are we Sirius”?
Prof. Antonio José Roque da Silva – Diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS)
O uso de luz síncrotron, pelas mais variadas áreas do conhecimento, tem tido mundialmente um crescimento contínuo. Isso, em parte, se deve ao aumento sistemático do brilho ao longo dos anos, o que permite novos experimentos e novas técnicas. O Brasil, através do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron – LNLS, desenvolveu a tecnologia e construiu a primeira fonte de luz síncrotron no hemisfério sul, ainda única na América Latina. Desde 1997 o LNLS opera esse equipamento como uma facilidade aberta. Apesar desse sucesso, a atual fonte brasileira é uma máquina de segunda geração, com perda contínua de competitividade. Desde 2009 o LNLS trabalha no projeto e construção do novo síncrotron brasileiro – Sirius. Esta será uma das maiores e mais complexas infra-estruturas científicas já construídas no país. Concebido como um síncrotron de 4a geração a partir de 2012, é um projeto 100% nacional e um dos mais avançados do mundo, Sirius abrirá enormes oportunidades para o estudo de materiais – orgânicos e inorgânicos – com grau de detalhe sem precedentes.
Mais informações: algumas reportagens do G1:
- Superlaboratório: ‘Sirius está no limite do que a física permite’, afirma diretor
- Encontro de ‘gerações Síncrotron’ marca a transição para o novo acelerador de partículas
- Laboratório Síncrotron: a luz mais brilhante da ciência brasileira começa a se apagar
- Sirius nasce com status de estrela científica internacional e luta por verbas
Sábado 30/09 – Tarde
13h – Visita Guiada – Hospital Santa Genoveva (tema: hemodinâmica)
Prof. Eduardo Batista de Carvalho
Possivelmente serão três turmas de 5 alunos, separadas em dois horários.
Notem que a disponibilidade do local para visita é sujeita a imprevistos, como cirurgias e emergências.
A Sala Híbrida do HSG é a segunda do Brasil com tecnologia de ponta, investimento feito para cirurgias complexas com segurança para o paciente e médico, integração de tecnologias e equipamentos de última geração. A sala é composta por equipamento Phillips FD20/20 com tecnologia Allura Clarity (Hemodinâmica com baixa emissão de radiação e Tomografia computadorizada integrada), Estação de trabalho de imagens, fusão de imagens, controle de dosimetria, sala nas normas radioproteção.
Sobre o palestrante: graduado em Biomedicina, habilitação em Análises Clínicas e Bioquímica, título de Imaginologia pelo Conselho Federal de Biomedicina, e mestrando em Eng. Biomédica. Atua como biomédico no Complexo Hospitalar Santa Genoveva, responsável pela área de imagem da primeira Sala Híbrida de Minas Gerais, atuando juntamente com as equipes da Cardiologia, Vascular, Neurologia Intervencionista e com a equipe da Eletrofisiologia. Mais informações: https://br.linkedin.com/in/eduardo-carvalho-85699828
Número de vagas: 15
Suscripciones
As inscrições e submissões de resumos serão feitas em julho/agosto/setembro de 2017.